5 de junho de 2007

Siddhartha

Sidarta (Hermann Hesse)
Romance de referencia que aborda a busca da plenitude espiritual. Um jovem estimado pela comunidade e sedento de saber que no entanto não consegue ultrapassar a insatisfação interior. Procura junto dos samanas (vagabundos ascéticos) a resposta para as suas interrogações e o seu caminho. Afastou-se do material, do belo e das ilusões humanas. O objectivo era esvaziar-se completamente, através da meditação e do jejum até que um dia deixa os samanos e vai ao encontro de Buda. Esta é a fase do despertar em que descobre a beleza e a magia da água, do céu da natureza, das cores. No capítulo seguinte descobre a arte dos prazeres, conhece a cortesã Kamala com quem passa a ter aulas de beijos. Vivia agora com comerciantes e rapidamente enriqueceu e passou a viver no desvario. Kamala morre e o filho de Sidarta afasta-se. Mais tarde reencontra novamente a serenidade e a paz e também o seu amigo de infancia Govinda.
Estava eu a acabar de nascer quando Hermann Hesse, o autor desta obra recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Acabei de o reler esta semana. Façam o mesmo. zct